Nunca se falou tanto em acessibilidades e igualdade de oportunidades como actualmente, no entanto, para prejuízo daqueles que seriam efectivamente os beneficiados, parece que é mesmo só falar. E não estou apenas a referir-me às pessoas com deficiência física ou dificuldade de locomoção, estou a pensar em todos os cidadãos que, por necessidade profissional e/ou outras, necessitam deslocar-se ou utilizar os meios de transporte público.
O metropolitano de Lisboa é um bom "mau exemplo" disto. Todos os dias ando de metro e todos os dias penso o mesmo: as pessoas com deficiência física, mães com carrinhos de bébé e simples cidadãos que carregam bagagem, não podem utilizar o metro, porque simplesmente, não existem rampas de acesso às estações do metro. De quando em vez, lá se vê um ou uma aventureira a subir ou a descer escadas com o carrinho e bébé nos braços ou a puxar grandes malas de viagem, mas além de ser raro, é constrangedor para quem vê. É lamentável observar o quanto este pequeno pormenor, limita, não apenas, a acessibilidade, mas também, a igualdade de oportunidade a todos os cidadãos, de utilização de um meio de transporte público e nada foi feito ainda, mais que não fosse para dar cumprimento à lei.
Será que o Decreto-Lei N.º 163/2006 de 8 de Agosto é só para alguns cumprirem? Não existe fiscalização neste país? é porque está à vista de qualquer um e mais público que isto não há.
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