
Faz amanhã, dia 13 de Fevereiro, 45 anos que Humberto Delgado foi morto pela PIDE em Espanha. Foi na localidade espanhola de Villanueva del Fresno.
Este militar, que era um repúbicano convicto, colaborou no golpe de estado de 28 de Maio de 1926 e apoiou durante vários anos o regime salazarista, mas acabou por ser, também, um dos seus principais opositores.
Os seus valores de liberdade, justiça social e progresso conduziram este homem a uma tomada de consciência de que o regime político que ajudou a implementar, a didatura, não se tinha tornado numa verdadeira república, mas sim, num regime cada vez mais repressivo sonegando ao povo, liberdades fundamentais e mergulhando, esse mesmo povo, num profundo empobrecimento.
Depois de alguns anos a viver nos Estados Unidos da América e incentivado por alguns opositores de Salazar, acabou por aceitar candidatar-se à Presidência da República em 1958. Durante a campanha eleitoral e em resposta a um jornalista sobre qual a sua tomada de posição relativamente a Salazar, repondeu – “Obviamente, demito-o”. Esta frase e toda a coragem demonstrada durante essa campanha levaram a cognomina-lo de General Sem Medo.
Acabou por perder as eleições para Américo Tomás e, dada a sua oposição ao regime e a Salazar, acabou por pedir asilo político à Embaixada do Brasil e mais tarde, acabou mesmo por pedir exílio. Em 1962 lidera um golpe de estado contra o quartel de Beja, mas que correu mal.
Indo ao engodo de um encontro com opositores do regime salazarista, dirigiu-seà localidade fornteiriça de Villanueva del Fresno em Espanha, onde foi assassinado por um grupo da PIDE liderado por Rosa Casaco.
Só depois do 25 de Abril de 1974 os autores do crime foram levados a tribunal.
Os restos mortais do General Sem Medo jazem no Panteão Nacional.
Este militar, que era um repúbicano convicto, colaborou no golpe de estado de 28 de Maio de 1926 e apoiou durante vários anos o regime salazarista, mas acabou por ser, também, um dos seus principais opositores.
Os seus valores de liberdade, justiça social e progresso conduziram este homem a uma tomada de consciência de que o regime político que ajudou a implementar, a didatura, não se tinha tornado numa verdadeira república, mas sim, num regime cada vez mais repressivo sonegando ao povo, liberdades fundamentais e mergulhando, esse mesmo povo, num profundo empobrecimento.
Depois de alguns anos a viver nos Estados Unidos da América e incentivado por alguns opositores de Salazar, acabou por aceitar candidatar-se à Presidência da República em 1958. Durante a campanha eleitoral e em resposta a um jornalista sobre qual a sua tomada de posição relativamente a Salazar, repondeu – “Obviamente, demito-o”. Esta frase e toda a coragem demonstrada durante essa campanha levaram a cognomina-lo de General Sem Medo.
Acabou por perder as eleições para Américo Tomás e, dada a sua oposição ao regime e a Salazar, acabou por pedir asilo político à Embaixada do Brasil e mais tarde, acabou mesmo por pedir exílio. Em 1962 lidera um golpe de estado contra o quartel de Beja, mas que correu mal.
Indo ao engodo de um encontro com opositores do regime salazarista, dirigiu-seà localidade fornteiriça de Villanueva del Fresno em Espanha, onde foi assassinado por um grupo da PIDE liderado por Rosa Casaco.
Só depois do 25 de Abril de 1974 os autores do crime foram levados a tribunal.
Os restos mortais do General Sem Medo jazem no Panteão Nacional.
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