Está instalado em Portugal um clima político-económico, que eu diria ser no mínimo “estranho” e, cujas consequências sociais e outras, a curto, médio e longo prazo, estão ainda, muito longe de determinar ou antever.
Como se isto não fosse, já por si, motivo mais do que suficiente para preocupações ou pelo menos, gerador de alguma reflexão e contenção de posturas de alguns indivíduos/personalidades que exercem funções em áreas fundamentais da sociedade, vejo, com perplexidade juntarem-se à “festa” os autarcas deste concelho onde vivo. Não é que seja inédito acontecerem “coisas estranhas” nesta autarquia, mas, quando se pensa que já se viu de tudo, eis que surge algo ainda mais surpreendente. Desta vez, imagine-se, os edis camarários, ou seja, presidente e vereadores que formam o executivo camarário e representam os dois partidos eleitos, o PSD e o PS, andam em luta por causa de uma proposta: a de conceder aos funcionários da autarquia, dispensa do serviço no dia de aniversário, ou, se por motivos de força maior não seja possível a dispensa no dia, usufruir de um outro dia à escolha do próprio aniversariante.
O Partirdo Socialista, tirou esta ideia da cartola (que para mim não é mais do que uma deplorável caça ao voto) e apresentou uma proposta, que tornou logo pública, vindo a mesma na ordem de trabalhos para discussão na Sessão de Câmara do dia 8-02-2010. O Partido Social Democrata, deve ter considerado uma boa ideia e, vai daí, vota contra a proposta do PS comunicando, aos presentes, que vai apresentar, na próxima Sessão, uma outra proposta, em quase tudo idêntica, mas com uma variante, só terão direito à folga os funcionários que tiverem determinada avaliação.
Claro que não vou opinar acerca da avaliação de desempenho e dos seus efeitos perversos, pois esta matéria já é, por si só, mais do que suficiente para longos debates, divergência de opiniões, motivadoras de muitas polémicas, frustações e outros efeitos psicológicos nos trabalhadores e muito mais…
Mas apetece-me perguntar o seguinte, a uns e a outros, será que a concelho no seu todo, os comerciantes, os agricultores, as crianças, jovens, mulheres, idosos, empregados e desempregados, enfim, todos os cidadãos destre concelho não lograrão, por parte destes senhores, de outras preocupações e outras prioridades muito mais urgentes? Será que as finanças da autarquia estão assim tão boas ou os recursos humanos suficientes que, num periodo de conteção financeira que é mais do que uma prioridade, se possa ter o luxo de dispensar funcinários, pagar horas extraordinárias aos outros que ficam a substituir os primeiros, pior, que se obrigue os que ficam a fazer essas horas em vez de estarem com as suas próprias famílias?
Pelo que me dá a perceber, foi lançada a confusão. O resultado final desta polémica, a continuar, é imprevisível, mas era totalmente escusada se os intervenientes tivessem um nadinha de bom senso e usassem de uma faculdade, que no reino animal e vegetal apenas o ser humano está habilitado a fazer, que é pensar/raciocinar. Não existirá uma outra proficiência mais útil a dar a tanta "energia" e vontade de trabalhar dos nossos eleitos?
Resta, portanto e já que o mal está feito, mostrarem algum sentido de responsabilidade e reconhecimento da asneira cometida, ou, teremos no nosso concelho mais uma politiquice de quintal, totalmente dispensável.
Como se isto não fosse, já por si, motivo mais do que suficiente para preocupações ou pelo menos, gerador de alguma reflexão e contenção de posturas de alguns indivíduos/personalidades que exercem funções em áreas fundamentais da sociedade, vejo, com perplexidade juntarem-se à “festa” os autarcas deste concelho onde vivo. Não é que seja inédito acontecerem “coisas estranhas” nesta autarquia, mas, quando se pensa que já se viu de tudo, eis que surge algo ainda mais surpreendente. Desta vez, imagine-se, os edis camarários, ou seja, presidente e vereadores que formam o executivo camarário e representam os dois partidos eleitos, o PSD e o PS, andam em luta por causa de uma proposta: a de conceder aos funcionários da autarquia, dispensa do serviço no dia de aniversário, ou, se por motivos de força maior não seja possível a dispensa no dia, usufruir de um outro dia à escolha do próprio aniversariante.
O Partirdo Socialista, tirou esta ideia da cartola (que para mim não é mais do que uma deplorável caça ao voto) e apresentou uma proposta, que tornou logo pública, vindo a mesma na ordem de trabalhos para discussão na Sessão de Câmara do dia 8-02-2010. O Partido Social Democrata, deve ter considerado uma boa ideia e, vai daí, vota contra a proposta do PS comunicando, aos presentes, que vai apresentar, na próxima Sessão, uma outra proposta, em quase tudo idêntica, mas com uma variante, só terão direito à folga os funcionários que tiverem determinada avaliação.
Claro que não vou opinar acerca da avaliação de desempenho e dos seus efeitos perversos, pois esta matéria já é, por si só, mais do que suficiente para longos debates, divergência de opiniões, motivadoras de muitas polémicas, frustações e outros efeitos psicológicos nos trabalhadores e muito mais…
Mas apetece-me perguntar o seguinte, a uns e a outros, será que a concelho no seu todo, os comerciantes, os agricultores, as crianças, jovens, mulheres, idosos, empregados e desempregados, enfim, todos os cidadãos destre concelho não lograrão, por parte destes senhores, de outras preocupações e outras prioridades muito mais urgentes? Será que as finanças da autarquia estão assim tão boas ou os recursos humanos suficientes que, num periodo de conteção financeira que é mais do que uma prioridade, se possa ter o luxo de dispensar funcinários, pagar horas extraordinárias aos outros que ficam a substituir os primeiros, pior, que se obrigue os que ficam a fazer essas horas em vez de estarem com as suas próprias famílias?
Pelo que me dá a perceber, foi lançada a confusão. O resultado final desta polémica, a continuar, é imprevisível, mas era totalmente escusada se os intervenientes tivessem um nadinha de bom senso e usassem de uma faculdade, que no reino animal e vegetal apenas o ser humano está habilitado a fazer, que é pensar/raciocinar. Não existirá uma outra proficiência mais útil a dar a tanta "energia" e vontade de trabalhar dos nossos eleitos?
Resta, portanto e já que o mal está feito, mostrarem algum sentido de responsabilidade e reconhecimento da asneira cometida, ou, teremos no nosso concelho mais uma politiquice de quintal, totalmente dispensável.
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