Tal como a disciplina de voto, que salvo algumas excepções, pode ser muito castradora aos interesses da sociedade, do bem comum, das populações, enfim, dos cidadãos, também nas coligações partidárias, o que está errado é mesmo a "política"! Dito de outra forma, se o interesse real dos candidatos fosse exactamente o que dizem, o melhor para a "terra" para a qual concorrem, seja Lisboa, Freixo de Espada-à-Cinta ou a Saimoca - já nem falo do país - então as questões partidárias, ideologias políticas e partidos, não teriam absolutamente importância nenhuma. O problema é que os partidos estão sempre em primeiro e os discursos vão sempre no mesmo sentido! Vencer, ganhar, rasgar, derrotar os outros partidos da oposição - porque são sempre todos da oposição. Chegou a tal ponto, que muitas vezes, já nem nas campanhas eleitorais, as promessas são colocadas em primeiro plano, mas sim, o dizer mal dos outros candidatos, do que fizeram mal ou do que não fizeram. Vencer, não por mérito próprio, por propostas interessantes, por trabalho realizado, mas sim, por descredibilizar o adversário. Para o vulgar cidadão eleitor, esta imagem da cena política portuguesa e dos seus intervenientes, apenas acrescenta mais descrédito ao descrédito já acumulado.
Os "políticos" e os partidos, ainda não se aperceberam que têm que mudar de paradigma, ou melhor, já mudou o paradigma, e estes nem se aperceberam ainda, tão concentrados que estão no seu umbigo e no seu "mundozinho". Os interesses mudaram, os ideais alteram-se, a sociedade mudou, as necessidades e os objectivos das pessoas e das populações são outros, portanto, a maneira de fazer política e de utilizar os instrumentos políticos, terá obrigatoriamente que mudar também. Esta reflexão que é, para muitos, inconcebível, seria uma mais-valia, caso a preocupação fosse de facto os cidadãos. Se o interesse dos candidatos, fosse realmente o cidadão eleitor. Se o objectivo principal fosse simplesmente o utilizar a política, e com isso, o acesso que esta dá e os instrumentos que esta disponibiliza, para a gestão e administração do bem comum, da sociedade, da comunidade ou colectividade - esta é, aliás, a origem e o objectivo da política, ouvir-se-iam, em primeiro lugar, os cidadãos, pois é a eles que a política deve servir, mais que não fosse, porque são eles que votam. Ou já se esqueceram disso? Caso assim acontecesse, então o objecto, a forma de ver e fazer política seria outro, bem diferente e aquilo a que muitos chamam "política", seria efectivamente política, assim, não é mais do que "politiquice", “tricas políticas” ou coisa pior!
Com a aproximação de eleições, como é agora a situação, tudo o que de mau existe na “política” se evidencia, até no simples acto de formação das listas de candidatos. Os jogos “políticos” vão ao rubro, tal como a corrida aos lugares elegíveis, pois não se pode perder a oportunidade de acrescentar, ao currículo pessoal e profissional mais um título ou progressão na carreira; facultar aos filhos, esposos e amigos a oportunidade de arranjarem um cargo ou emprego melhor; arranjar mais uns trocos para comprar uma vivenda junto ao mar ou passear no estrangeiro, etc. etc.
Os "políticos" e os partidos, ainda não se aperceberam que têm que mudar de paradigma, ou melhor, já mudou o paradigma, e estes nem se aperceberam ainda, tão concentrados que estão no seu umbigo e no seu "mundozinho". Os interesses mudaram, os ideais alteram-se, a sociedade mudou, as necessidades e os objectivos das pessoas e das populações são outros, portanto, a maneira de fazer política e de utilizar os instrumentos políticos, terá obrigatoriamente que mudar também. Esta reflexão que é, para muitos, inconcebível, seria uma mais-valia, caso a preocupação fosse de facto os cidadãos. Se o interesse dos candidatos, fosse realmente o cidadão eleitor. Se o objectivo principal fosse simplesmente o utilizar a política, e com isso, o acesso que esta dá e os instrumentos que esta disponibiliza, para a gestão e administração do bem comum, da sociedade, da comunidade ou colectividade - esta é, aliás, a origem e o objectivo da política, ouvir-se-iam, em primeiro lugar, os cidadãos, pois é a eles que a política deve servir, mais que não fosse, porque são eles que votam. Ou já se esqueceram disso? Caso assim acontecesse, então o objecto, a forma de ver e fazer política seria outro, bem diferente e aquilo a que muitos chamam "política", seria efectivamente política, assim, não é mais do que "politiquice", “tricas políticas” ou coisa pior!
Com a aproximação de eleições, como é agora a situação, tudo o que de mau existe na “política” se evidencia, até no simples acto de formação das listas de candidatos. Os jogos “políticos” vão ao rubro, tal como a corrida aos lugares elegíveis, pois não se pode perder a oportunidade de acrescentar, ao currículo pessoal e profissional mais um título ou progressão na carreira; facultar aos filhos, esposos e amigos a oportunidade de arranjarem um cargo ou emprego melhor; arranjar mais uns trocos para comprar uma vivenda junto ao mar ou passear no estrangeiro, etc. etc.
Cigarras que cantam muito é o que não falta, mas, tal como na história infantil, quem trabalha, quem se esforça, quem trabalha em comunidade e para a comunidade são as formiguitas, a quem ninguém dá valor e que se matam com facilidade.Quando deixa de fazer calor e chega o Inverno, lá estão elas, as cigarras, a bater novamente à porta das formigas…
Mas existem excepções e ainda bem!
Mas existem excepções e ainda bem!
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