Se por um lado as mulheres começam a ter um papel mais activo em áreas reservadas ao homem, por outro lado, será fácil de deduzir que o homem terá que ter um papel mais activo em funções que estavam reservadas à mulher. No entanto, se essa é a conclusão implícita, na prática, segundo o estudo do INE de 2002, verifica-se que “Considerando os valores obtidos no Inquérito à Fecundidade e Família (IFF) (para a amostra total de mulheres e homens), existem papéis que continuam a ser associados a apenas um dos sexos. São principalmente as mulheres que se ocupam das tarefas domésticas, dos cuidados com os filhos e dedicam mais tempo à família. Por oposição, os homens surgem como os que na família mais tempo dedicam ao trabalho profissional e mais contribuem para as despesas domésticas.”
Se aprofundar - mos um pouco mais a análise constatamos, ainda que as tarefas relacionadas com a preparação de refeições, cuidados com a casa e roupa ou as compras, estão ainda profundamente associadas às mulheres. Todavia os valores registam uma acentuada diminuição no que diz respeito à preparação de refeições, mantendo-se elevados para as tarefas de limpeza da casa e uma menor disparidade em relação a quem faz as compras, uma vez que, grande parte dos homens assume cada vez mais essa função.
A partilha de tarefas relacionadas com os cuidados à família (como por exemplo acompanhar a vida escolar dos filhos, levar os filhos à natação, brincar com os filhos, levá-los ao teatro, a concertos e levar os filhos ao médico) é, por seu turno, cada vez maior, se comparadas com a partilha de tarefas domésticas.
Apesar de maior partilha de actividades entre homens e mulheres, ainda se verifica que a mulher está mais ligada a tarefas com que sempre foram identificadas. A atestar o atrás exposto está o maior número de horas que as mulheres despendem no conjunto das tarefas domésticas e a profissão, pois segundo estudos recentemente divulgados, no conjunto entre o trabalho doméstico e o profissional, as mulheres trabalham em média mais duas horas por dia.
Os diversos estudos desenvolvidos até final dos anos noventa, revelavam uma maior partilha de tarefas entre os elementos do casal e uma maior abertura da sociedade a tarefas que tradicionalmente estavam reservadas aos homens. Porém, a homogeneização das tarefas e actividade profissional entre o homem e a mulher têm vindo a provocar alterações nos modos de vida e na estrutura familiar. Por exemplo, a menor disponibilidade por parte da mulher para cuidar da casa e do agregado familiar leva a que os casais optem por ter menos filhos, por tê-los cada vez mais tarde e, cada vez mais, a necessitar do apoio de outros familiares para ajudar, como os pais. O problema é que actualmente, se começa a verificar que muitos dos pais - mãe e pai- dos novos casais, ainda estão na vida profissional activa, o que acrescenta outro tipo de problemas e com repercursões (ainda não totalmente previstas) não apenas ao nível da família mas, também, sociais e que não se prendem exactamente com alterações de mentalidade, estruta familiar ou valores, mas sim, com questões de igualdade de oportunidades por um lado e, por outro lado, com a própria regeneração da população.
Se aprofundar - mos um pouco mais a análise constatamos, ainda que as tarefas relacionadas com a preparação de refeições, cuidados com a casa e roupa ou as compras, estão ainda profundamente associadas às mulheres. Todavia os valores registam uma acentuada diminuição no que diz respeito à preparação de refeições, mantendo-se elevados para as tarefas de limpeza da casa e uma menor disparidade em relação a quem faz as compras, uma vez que, grande parte dos homens assume cada vez mais essa função.
A partilha de tarefas relacionadas com os cuidados à família (como por exemplo acompanhar a vida escolar dos filhos, levar os filhos à natação, brincar com os filhos, levá-los ao teatro, a concertos e levar os filhos ao médico) é, por seu turno, cada vez maior, se comparadas com a partilha de tarefas domésticas.
Apesar de maior partilha de actividades entre homens e mulheres, ainda se verifica que a mulher está mais ligada a tarefas com que sempre foram identificadas. A atestar o atrás exposto está o maior número de horas que as mulheres despendem no conjunto das tarefas domésticas e a profissão, pois segundo estudos recentemente divulgados, no conjunto entre o trabalho doméstico e o profissional, as mulheres trabalham em média mais duas horas por dia.
Os diversos estudos desenvolvidos até final dos anos noventa, revelavam uma maior partilha de tarefas entre os elementos do casal e uma maior abertura da sociedade a tarefas que tradicionalmente estavam reservadas aos homens. Porém, a homogeneização das tarefas e actividade profissional entre o homem e a mulher têm vindo a provocar alterações nos modos de vida e na estrutura familiar. Por exemplo, a menor disponibilidade por parte da mulher para cuidar da casa e do agregado familiar leva a que os casais optem por ter menos filhos, por tê-los cada vez mais tarde e, cada vez mais, a necessitar do apoio de outros familiares para ajudar, como os pais. O problema é que actualmente, se começa a verificar que muitos dos pais - mãe e pai- dos novos casais, ainda estão na vida profissional activa, o que acrescenta outro tipo de problemas e com repercursões (ainda não totalmente previstas) não apenas ao nível da família mas, também, sociais e que não se prendem exactamente com alterações de mentalidade, estruta familiar ou valores, mas sim, com questões de igualdade de oportunidades por um lado e, por outro lado, com a própria regeneração da população.
(continua)
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