A propósito dos últimos episódios ocorridos numa sessão da Comissão de Saúde da Assembleia da República, divulgados pela comunicação social, já muito se falou, comentou, criticou e se tomou “partido”, enfim, o “festival” de sempre e que, infelizmente, já se está a tornar um hábito.
Se por um lado, esta divulgação/propaganda poderá ser considerada positiva dado que traz a público ou dá a conhecer aos cidadãos deste país, aquilo que os eleitos realmente são, como passam o tempo, como trabalham, como são altamente produtivos nas funções para onde foram eleitos e de onde retiram uma parte do "saláriozinho" que auferem (pago pelos contribuintes), como é educado e digno o relacionamento entre pessoas com graus académicos tão elevados e que ocupam altos cargos neste país, como doutrinam a arte de bem falar, como são responsáveis e dignificam os cargos que ocupam e as instituições que representam. Por outro lado, mostram o quão podre está a ficar a nossa sociedade, aumentando o descrédito total na instituições, nos políticos, na política e nas pessoas. Pior, estas imagens e estes comportamentos incentivam à desordem geral, pois o exemplo, como se diz, tem que vir de cima. Claro que isto pode ser uma desculpa para que cada um se desresponsabilize sobre a sua conduta, mas, isso não elimina nem retira, de forma alguma, o comprometimento que estas pessoas têm para com as instituições e para com a sociedade quando aceitaram os cargos e se obrigaram, por isso, a dignifica-los e a respeita-los.
Quando às opiniões de cada um sobre este assunto, também muito pouco de positivo se pode retirar, isto porque os comentários feitos são, na sua generalidade, uma extensão daquilo que foi visto e ouvido pelo país inteiro. Ou seja, de baixo nível, má educação e distribuição de ofensas -“piropos”- ora para uns ora para outros (conforme a simpatia política). Portanto, apenas se está a “decorar ainda mais o prato” e a alimentar algo que, logo à partida, já não é nada dignificante. Poderá perguntar-se se não seremos todos iguais caso haja oportunidade para tal?
É um desalento e é muito triste aquilo em que a sociedade se tornou e triste é, também, o que as pessoas fizeram das instituições públicas, políticas, justiça e outras...
Não são apenas as políticas e os políticos os actores principais desta palhaçada em que a nossa democracia se tornou. Infelizmente, quando olhamos ao nosso redor o que vemos é o desmoronamento e a descredibilização total da nossa democracia, da nossa liberdade, das nossas crenças, da nossa esperança e das nossas instituições.
Quando às opiniões de cada um sobre este assunto, também muito pouco de positivo se pode retirar, isto porque os comentários feitos são, na sua generalidade, uma extensão daquilo que foi visto e ouvido pelo país inteiro. Ou seja, de baixo nível, má educação e distribuição de ofensas -“piropos”- ora para uns ora para outros (conforme a simpatia política). Portanto, apenas se está a “decorar ainda mais o prato” e a alimentar algo que, logo à partida, já não é nada dignificante. Poderá perguntar-se se não seremos todos iguais caso haja oportunidade para tal?
É um desalento e é muito triste aquilo em que a sociedade se tornou e triste é, também, o que as pessoas fizeram das instituições públicas, políticas, justiça e outras...
Não são apenas as políticas e os políticos os actores principais desta palhaçada em que a nossa democracia se tornou. Infelizmente, quando olhamos ao nosso redor o que vemos é o desmoronamento e a descredibilização total da nossa democracia, da nossa liberdade, das nossas crenças, da nossa esperança e das nossas instituições.
O que fazer? Não sei, mas uma coisa é certa, as instituições não são edifícios, sedes, lugares ou espaços físicos e nem funcionam ou existem por si e em si. Existem porque existem pessoas e funcionam com pessoas e para as pessoas, com leis e com regras, daí que, na minha modesta opinião, o que é urgente alterar é o ser humano, a começar pela mudança de mentalidade, passando pelo comportamento, pela moralidade e terminando no respeito que devemos ao que nos rodeia, sejam pessoas, sejam animais seja a natureza.
Só um milagre de Natal!!! Dos bem GRANDES.
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